9 abril, 2025

Transtorno Depressivo: o que é, sintomas, causas e tratamento


Você já se sentiu desanimado por dias, com vontade de sumir ou sem forças para sair da cama? A depressão vai muito além da tristeza passageira. O transtorno depressivo é uma condição séria, mas que tem tratamento e pode ser superada com acolhimento e o acompanhamento adequado.


Neste artigo, vamos explicar o que é o transtorno depressivo, seus principais sintomas, causas e como o tratamento pode devolver qualidade de vida e bem-estar.




O que é o transtorno depressivo?


O transtorno depressivo, ou simplesmente depressão, é uma condição de saúde mental que afeta milhões de pessoas no mundo. Trata-se de uma alteração no funcionamento do cérebro que compromete o humor, o sono, o apetite, a energia e até a maneira como a pessoa se relaciona com o mundo.


A depressão não é “frescura”, falta de vontade ou fraqueza. É uma doença que pode ser tratada com resultados muito positivos.




Como saber se é depressão? Sintomas mais comuns:


Os sintomas da depressão podem variar de pessoa para pessoa. Os mais frequentes são:

Tristeza constante, sem motivo aparente

Falta de energia e vontade de fazer coisas do dia a dia

Perda de interesse por atividades antes prazerosas

Alterações no sono (insônia ou sono excessivo)

Alterações no apetite

Irritabilidade ou apatia

Sensação de inutilidade ou culpa

Dificuldade de concentração

Pensamentos negativos ou suicidas


Muitas vezes, a depressão também se manifesta com sintomas físicos, como dores no corpo, fadiga, palpitações e problemas digestivos.




Quais as causas da depressão?


Não existe uma causa única. A depressão é multifatorial. Veja alguns dos principais fatores de risco:

Histórico familiar de depressão ou outras doenças mentais

Alterações químicas no cérebro (neurotransmissores)

Eventos traumáticos, perdas, abusos ou situações de estresse intenso

Doenças crônicas, como dores persistentes ou problemas neurológicos

Uso excessivo de álcool e outras substâncias

Mudanças hormonais (puerpério, menopausa)


Em alguns casos, a depressão pode surgir sem uma causa visível, o que aumenta o sentimento de culpa ou confusão em quem sofre. É fundamental lembrar: depressão não é culpa sua.




Como é feito o diagnóstico da depressão?


O diagnóstico do transtorno depressivo deve ser feito por um psiquiatra ou psicólogo, com base nos sintomas relatados e na história de vida do paciente.


Não há exames de sangue ou imagem que confirmem a depressão, mas alguns testes podem ser solicitados para afastar outras condições (como problemas de tireoide, carência de vitaminas ou alterações hormonais).




A depressão tem cura?


Com o tratamento adequado, a grande maioria dos pacientes melhora muito e pode voltar a ter uma vida ativa, leve e significativa.



O tratamento geralmente envolve:


1. Psicoterapia


A terapia ajuda a entender os pensamentos, emoções e comportamentos que alimentam a depressão. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes.


2. Medicação


Em casos moderados a graves, o uso de antidepressivos pode ser indicado. Esses medicamentos ajudam a regular os níveis de neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina.


3. Mudanças no estilo de vida


Atividade física, boa alimentação, rotina de sono regular e práticas de autocuidado são grandes aliados no tratamento da depressão.


4. Apoio social


Conversar com pessoas de confiança, ter uma rede de apoio e participar de grupos terapêuticos pode ajudar muito no processo de recuperação.



Canabidiol (CBD) como aliado no tratamento da depressão


O canabidiol, substância presente na planta Cannabis, vem sendo estudado como uma opção terapêutica para quadros de depressão, especialmente quando os tratamentos tradicionais não trazem resposta satisfatória.


O CBD pode ajudar a regular o humor, reduzir a ansiedade e melhorar o sono. Seu uso deve ser sempre acompanhado por um profissional habilitado e dentro das normas da Anvisa.



E quando a depressão não é tratada?


Ignorar a depressão ou tentar “esperar passar” pode fazer com que os sintomas se agravem. A doença pode evoluir para quadros mais severos, dificultar a vida profissional, familiar e social, além de aumentar o risco de suicídio.


Por isso, buscar ajuda o quanto antes é fundamental. O sofrimento não precisa ser silencioso — e nem solitário.


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Você não precisa enfrentar a depressão sozinho(a). Cuidar da saúde mental é um ato de coragem, não de fraqueza. Com o acompanhamento certo, é possível superar a dor, recuperar a esperança e voltar a viver com prazer.


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Você merece se sentir bem. E estamos aqui para te ajudar nesse caminho.


 

9 abril, 2025

Transtorno de Ansiedade Generalizada: quando a preocupação não desliga



Você já se sentiu preocupado com algo que nem aconteceu? Ou passou o dia todo com uma sensação de aperto no peito, tensão no corpo e pensamentos acelerados, mesmo sem um motivo claro? Se isso acontece com frequência e atrapalha sua rotina, pode ser sinal de um transtorno chamado ansiedade generalizada.


Neste artigo, vou te explicar o que é esse transtorno, quais os sintomas, causas, como é feito o diagnóstico e, o mais importante, como é possível tratar e recuperar sua qualidade de vida. Tudo com uma linguagem simples, direta e pensada para você que está buscando respostas.


O que é o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)?


A ansiedade é uma emoção normal e faz parte da vida. Todo mundo sente ansiedade em momentos como entrevistas, provas, decisões importantes ou situações novas. Mas, no caso do Transtorno de Ansiedade Generalizada (ou TAG), essa ansiedade deixa de ser algo pontual e passa a ser constante, excessiva e difícil de controlar.


Pessoas com TAG vivem em estado de alerta quase o tempo todo. Elas se preocupam com muitas coisas — saúde, trabalho, dinheiro, segurança, família, futuro — mesmo quando tudo está relativamente bem. É como se o cérebro estivesse sempre esperando que algo ruim aconteça.


E não é “frescura” ou “falta de controle”. É um transtorno real, reconhecido pela medicina, que pode afetar profundamente a vida de quem convive com ele.


Como identificar os sintomas?


Os sintomas do TAG podem variar de pessoa para pessoa, mas costumam envolver sinais físicos, emocionais e comportamentais. Veja alguns dos mais comuns:


Sintomas mentais e emocionais:

Preocupação excessiva com diversas situações (mesmo sem motivo claro)

Dificuldade para controlar os pensamentos negativos

Sensação de que algo ruim vai acontecer

Irritabilidade ou impaciência

Dificuldade de concentração

Medo de perder o controle ou de enlouquecer


Sintomas físicos:

Tensão muscular (principalmente nos ombros, nuca e costas)

Fadiga (cansaço frequente)

Dores de cabeça

Insônia ou sono agitado

Taquicardia (coração acelerado)

Suor excessivo

Tremores ou mãos frias

Dores no estômago ou sensação de “bolo na garganta”


É importante destacar que, em muitos casos, os sintomas físicos levam a pessoa a procurar vários médicos, acreditando que têm algum problema no coração, no estômago ou em outra parte do corpo. Muitas vezes, só depois de várias consultas é que se descobre que a causa de tudo é a ansiedade.


O que causa a ansiedade generalizada?


Não existe uma única causa para o TAG. Normalmente, o transtorno surge por uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais. Veja alguns deles:

Predisposição genética: pessoas com histórico familiar de ansiedade ou depressão podem ter maior chance de desenvolver TAG.

Alterações químicas no cérebro: há um desequilíbrio em substâncias como serotonina e noradrenalina, que regulam o humor.

Experiências de vida: traumas, perdas, estresse constante ou ambientes familiares difíceis podem desencadear o transtorno.

Estilo de vida: excesso de trabalho, sono ruim, má alimentação e sedentarismo também contribuem para o agravamento dos sintomas.


Qual a diferença entre ansiedade normal e transtorno?


A ansiedade normal é passageira e geralmente tem uma causa clara (como uma entrevista de emprego). Já o TAG é diferente porque:

A preocupação é quase constante, mesmo sem motivo.

O nível de ansiedade é muito mais intenso do que a situação exige.

A pessoa não consegue desligar os pensamentos, mesmo quando tenta.

Os sintomas duram meses ou anos, e interferem na vida pessoal, profissional e nos relacionamentos.


Se você sente isso há pelo menos 6 meses, com frequência e intensidade, vale a pena buscar ajuda especializada.


Como é feito o diagnóstico?


O diagnóstico do TAG é feito por um psiquiatra ou psicólogo, com base em uma conversa detalhada sobre os sintomas, histórico de vida e como essa ansiedade está afetando seu dia a dia. Não existem exames de sangue ou de imagem que confirmem o TAG, mas eles podem ser usados para descartar outras causas dos sintomas físicos.


Se for diagnosticado, saiba que você não está sozinho(a). O transtorno é comum e afeta milhões de pessoas em todo o mundo — e, o mais importante: tem tratamento!


Como é o tratamento?


O tratamento do TAG é feito de forma personalizada, de acordo com as necessidades de cada pessoa. Em geral, envolve:


1. Psicoterapia


A terapia, principalmente a abordagem cognitivo-comportamental (TCC), ajuda a identificar padrões de pensamento que alimentam a ansiedade e ensina estratégias para lidar melhor com ela. A TCC é uma das formas mais eficazes de tratar TAG.


2. Medicamentos


Em alguns casos, o uso de remédios pode ser necessário para equilibrar os níveis de neurotransmissores no cérebro. Os mais usados são os antidepressivos e ansiolíticos, sempre com prescrição médica.


3. Mudanças no estilo de vida


Praticar atividades físicas, melhorar a qualidade do sono, reduzir o consumo de cafeína, manter uma alimentação equilibrada e reservar momentos de lazer também ajudam muito no controle da ansiedade.


4. Tratamentos complementares


Meditação, yoga, técnicas de respiração, acupuntura e até o uso de canabidiol (CBD) têm mostrado benefícios no tratamento da ansiedade em muitos casos. Mas é fundamental que qualquer tratamento complementar seja feito com orientação profissional.


É possível viver bem com ansiedade generalizada?


Sim! Com o tratamento adequado e o apoio certo, é totalmente possível reduzir os sintomas, retomar sua rotina e viver com mais leveza. Muitas pessoas com TAG conseguem recuperar sua qualidade de vida, aprender a lidar com os gatilhos e manter a ansiedade sob controle.


É importante lembrar que não existe uma “cura mágica”, mas sim um processo de cuidado contínuo — e cada passo vale a pena.


Dicas para o dia a dia


Se você está enfrentando a ansiedade generalizada, aqui vão algumas dicas simples que podem ajudar:

Estabeleça uma rotina com horários para acordar, dormir e se alimentar.

Faça pausas durante o dia para respirar fundo e alongar o corpo.

Evite o excesso de notícias e redes sociais, principalmente antes de dormir.

Mantenha uma rede de apoio: converse com pessoas de confiança.

Pratique o autocuidado: respeite seus limites e cuide da sua saúde mental com o mesmo carinho que cuida da saúde física.


Quando procurar ajuda?


Se a ansiedade está prejudicando sua rotina, seu sono, seus relacionamentos ou sua saúde, procure um profissional de saúde mental. Quanto antes o tratamento começa, mais fácil é recuperar o equilíbrio.


Você não precisa enfrentar tudo sozinho(a). Pedir ajuda é um sinal de coragem — e o primeiro passo para a mudança.



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Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. Você merece esse cuidado.

 

3 abril, 2025

Tratamento com Canabidiol: O Que Você Precisa Saber




Nos últimos anos, o canabidiol (CBD) tem ganhado destaque como uma opção de tratamento para diversas condições de saúde. Muitas pessoas têm dúvidas sobre como ele funciona, para quais doenças pode ser indicado e se realmente é seguro. Se você também tem essas questões, este artigo vai te ajudar a entender tudo de forma clara e objetiva.


O Que é o Canabidiol (CBD)?


O canabidiol, ou CBD, é um dos principais compostos encontrados na planta Cannabis sativa. Ao contrário do tetrahidrocanabinol (THC), que é a substância responsável pelos efeitos psicoativos da maconha, o CBD não causa alterações na percepção ou na consciência.


Na prática, isso significa que o uso medicinal do CBD não deixa a pessoa “chapada” nem altera seu raciocínio. Ele atua no sistema endocanabinoide do nosso corpo, que está ligado a diversas funções importantes, como controle da dor, ansiedade, sono e inflamação.



Para Que Serve o CBD?


O CBD tem sido estudado para várias condições de saúde e já apresenta evidências científicas promissoras em diversos tratamentos. Entre as principais indicações estão:


1. Ansiedade e Depressão


O CBD pode ajudar a reduzir a ansiedade e os sintomas da depressão, promovendo uma sensação de relaxamento sem os efeitos colaterais comuns de alguns remédios tradicionais, como sonolência excessiva ou dependência.


2. Dor Crônica e Inflamação


Pessoas que sofrem com dores crônicas causadas por doenças como fibromialgia, artrite e dores neuropáticas podem se beneficiar do uso do CBD. Ele ajuda a reduzir a inflamação e melhora a qualidade de vida, principalmente quando outros tratamentos não funcionam bem.


3. Epilepsia e Convulsões


O tratamento com CBD se tornou conhecido especialmente pelo seu efeito positivo em pacientes com epilepsia, especialmente em casos graves, como a Síndrome de Dravet e a Síndrome de Lennox-Gastaut. Muitos pacientes que não respondiam a medicamentos convencionais conseguiram reduzir a frequência das crises com o uso do canabidiol.


4. Distúrbios do Sono


O CBD pode ser um grande aliado para quem sofre com insônia ou outros distúrbios do sono. Ele ajuda a relaxar, reduzir o estresse e melhorar a qualidade do descanso, sem causar dependência.


5. Transtorno do Espectro Autista (TEA)


Alguns estudos mostram que o CBD pode ajudar a reduzir crises de irritabilidade, ansiedade e hiperatividade em pessoas com autismo, melhorando sua interação social e qualidade de vida.


6. Doenças Neurodegenerativas


Pesquisas indicam que o CBD pode ter efeitos positivos em doenças como Alzheimer e Parkinson, ajudando a proteger os neurônios e reduzindo sintomas como tremores e rigidez muscular.


7. Câncer e Efeitos Colaterais da Quimioterapia


Embora o CBD não cure o câncer, ele pode ajudar a aliviar sintomas como náusea, vômitos, falta de apetite e dores intensas, comuns em pacientes que fazem quimioterapia.


O Canabidiol é Seguro? Tem Efeitos Colaterais?


O CBD é geralmente bem tolerado e seguro para a maioria das pessoas, mas como qualquer tratamento, pode causar alguns efeitos colaterais. Os mais comuns são:

Sonolência (em doses mais altas)

Boca seca

Alterações no apetite

Tontura

Diarreia (em alguns casos)


Além disso, o CBD pode interagir com alguns medicamentos, então é sempre importante conversar com um médico antes de iniciar o uso.


O Canabidiol é Legal no Brasil?


Sim, o uso medicinal do CBD é permitido no Brasil, mas precisa de prescrição médica. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) regulamenta a importação e a compra de produtos à base de canabidiol, e algumas farmácias já vendem esses medicamentos com receita médica.


Como é Feito o Tratamento com CBD?


O tratamento com CBD é individualizado, ou seja, a dosagem e a forma de uso variam de acordo com a condição tratada e a resposta de cada paciente. As formas mais comuns de uso incluem:

Óleo de CBD: Aplicado sob a língua para rápida absorção.

Cápsulas: Para um efeito mais prolongado.

Cremes e Pomadas: Para dores musculares e inflamações localizadas.






Mitos e Verdades Sobre o Canabidiol


- “O CBD vicia.”


Falso! O canabidiol não causa dependência, ao contrário de algumas medicações convencionais.


 “O CBD é o mesmo que maconha.”


- Falso! O CBD é um dos componentes da cannabis, mas não causa efeitos psicoativos.


“O CBD pode substituir alguns medicamentos.”


- Verdade! Em alguns casos, ele pode reduzir ou até substituir remédios tradicionais, sempre com acompanhamento médico.


 “Qualquer pessoa pode comprar e usar CBD sem receita.”


- Falso! No Brasil, é necessário ter prescrição médica para adquirir produtos com canabidiol.


Como Saber se o CBD é Para Você?


Se você tem uma condição que pode ser tratada com CBD e deseja explorar essa opção, o primeiro passo é conversar com um médico especializado. Ele poderá avaliar seu caso e indicar a melhor forma de tratamento, garantindo segurança e eficácia.


O uso do canabidiol tem transformado a vida de muitas pessoas, proporcionando alívio para diversas condições de saúde. Com mais estudos e regulamentações, o acesso ao tratamento tende a se tornar ainda mais amplo. Com um seguimento adequado e seguro você pode explorar essa possibilidade! Entre em contato com o consultório da Dra Janine Rocha hoje mesmo e dê o primeiro passo em sua jornada de tratamento com Cannabis Medicinal. 

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